Índice de Paz Global aponta quais os 12 países mais pacíficos do mundo
No geral, o mundo tornou-se mais pacífico em 2017, quando comparado ao ano anterior.
A análise vem do Índice de Paz Global 2017 (GPI), um projeto elaborado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP) que analisa 162 países e os classifica de acordo com seus níveis de paz anualmente.
A pesquisa investigou 163 países. A partir da análise de 23 indicadores, como os níveis de segurança interna, a extensão dos conflitos domésticos e internacionais nos quais um país está envolvido e seu grau de militarização, divididos em 3 categorias.
Com os resultados, é produzido um ranking que mostra quais são os mais pacíficos e quais são os que vivem as maiores instabilidades. Quanto mais baixa for a pontuação de um país, mais estável ele é.
A edição 2017 do estudo trouxe algumas novidades: 93 países melhoraram seus níveis de paz no último ano, enquanto 63 observaram a piora de suas situações internas.
A República Centro-Africana é o país que mais cresceu nesta edição do ranking e a Etiópia é o que registrou a maior queda na classificação.
Entre as regiões do globo, seis estão mais pacíficas que em 2016 e a Europa segue firme na primeira posição. A novidade é a ascensão da América do Sul para a quarta posição, ultrapassando América Central e Caribe. Na contramão está a América do Norte, que registrou o pior desempenho, seguida da África subsaariana e Oriente Médio e Norte da África.
A Islândia segue na primeira posição como o país mais pacífico do mundo. No topo do ranking, vale notar foi a Finlândia o local que caiu mais posições na comparação com 2016, de 11º para 17º, e a Hungria o que mais avançou, de 19º para 15º.
Já nas últimas posições, onde estão os países mais instáveis, a Síria segue com o pior desempenho. Apesar das melhoras observadas na situação da República Centro Africana, vale notar que esse segue entre aqueles mais instáveis.
O Brasil permanece no mesmo lugar de 2016, 105º, ficando atrás de países historicamente violentos e pobres, como Honduras e Haiti, e outros no continente africano, como Libéria e Angola.
Confira os 12 primeiros da lista:
Com informações: Uol / Exame