Dados da genética latino-americana podem combater doenças
O Latin American Database of Genetic Varation (Base de Dados latino-americano de variação genética, LatinGen), com auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), reuniu o segundo maior banco de dados do mundo com informações de idosos com 60 anos ou mais.
De acordo com a professora de genética do Instituto de Biociências (IBC) da USP e coordenadora do Centro de Pesquisas em Genoma Humano e Células Tronco e do Instituto Nacional de Células-tronco, Mayana Zatz, o banco armazena 200 mil variantes não descritas em outras bases.
A especialista enfatiza ainda que os dados abrem várias frentes de pesquisa. Uma delas é analisar o quanto do envelhecimento saudável depende de fatores genéticos ou das condições ambientais.
O banco é fruto de uma parceria com a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Mayana Zatz destaca a possível melhora de tratamento de doenças genéticas e maior diálogo entre os pesquisadores da América Latina.
Com informações: Jornal da USP