Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira ganha projeto de reforma do curso de Arquitetura da UFPB
Alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo (6º período) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apresentaram, nesta quarta-feira (28) pela manhã, no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, um projeto de reforma do pátio do Complexo, com base na humanização dos pacientes.
“A vegetação, as cores e todos os detalhes da reforma foram pensados de forma a tornar a convivência dos pacientes mais compartilhada, harmônica e humanizada”, disse a aluna Mirella Vitorino.
O ambiente que atualmente é à base de concreto, se transformará em área de convivência, e ganhará várias cores, vegetação, incluindo uma horta, e as salas serão transformadas em espaços de atividades lúdicas e físicas, a exemplo de yoga, reiki, artes plásticas e audiovisual.
O diretor geral do Complexo, Valter Franco, declarou: “Estamos muito satisfeitos e gratos por estas parcerias que só trazem benefício à sociedade. Este projeto vai possibilitar um melhor atendimento, por meio de práticas integrativas, auxiliando no processo de desospitalização, diminuindo o tempo de internação, de acordo com o que prevê a reforma psiquiátrica”.
Franco salientou que o serviço será executado pelo setor de engenharia e manutenção do Complexo e que, possivelmente, contará com a colaboração de empresas parceiras. Toda a reforma será acompanhada pelos alunos, autores do projeto.
Humanização
Marcos Santana, professor da disciplina Edificações IV, do curso de Arquitetura da UFPB, explicou que sempre busca temas diferentes para trabalhar com os alunos. “Fico muito feliz por saber que, por meio da arquitetura, vamos contribuir com a humanização dos pacientes do Juliano Moreira”.
Ele acrescentou que, além do objetivo principal do projeto, que foi adequar as instalações para um ambiente mais harmônico, houve também a preocupação com a viabilidade econômica.
Gratidão
“Somos muito gratos pela oportunidade de realizar este trabalho a partir de uma realidade bem diferente, mas que é enfrentada, cotidianamente, por inúmeras famílias. Além da importância do projeto em si, ainda tivemos oportunidade de quebrar preconceitos”, confessou o aluno, Iury Bonifácio.
Com informações: Secom-PB