Empresa americana pretende construir arranha-céus mais alto do mundo
Centenas de andares flutuando sobre a superfície da terra, um prédio em formato de torre e que seria “a estrutura mais alta do mundo”, não é imaginação nem alguma ideia de ficção científica, mas um projeto da empresa americana de engenharia e tecnologia Clouds Architecture Office.
O projeto Analemma Tower foi idealizado para construir um arranha-céus gigantesco e que fica pendurado num asteroide.
O designer Ostap Rudakevych ao falar para à CNM declarou: “Desde que os humanos saíram das cavernas, nossos prédios têm se tornado cada vez mais altos e leves. Nós acreditamos que um dia, os arranha-céus vão se libertar da superfície da Terra, nos livrando de enchentes, terremotos e tsunamis”.
Ostap Rudakevych salientou: “Analemma é uma ideia especulativa de como isso pode ser atingido no futuro”.
O edifício caso seja construído, terá capacidade para capturar um asteroide e servir como “apoio”. O sistema asteroide+torre ficaria em órbita geossíncrona sobre a Terra, descrevendo uma trajetória semelhante a um número 8 entre Nova York (nos EUA) e Quito (no Peru).
Manipular asteroides
Não e mais um conceito comum e apenas possível na ficção científica, “ Manipular asteroides”.
De acordo com a Clouds Architecture Office, existem recentes acordos da Europa sobre mineração de rochas espaciais e um plano da NASA para recuperar um asteroide. A partir da rocha, a empresa estenderia cabos que sustentariam o topo da estrutura.
A empresa alega ainda que o período de deslocamento da torre seria de 24 horas, para que ela passasse no mesmo lugar a cada dia na mesma hora. Eles já chegaram até mesmo a definir onde a construção da megaestrutura seria feita: Dubai. “[A cidade] tem provado ser uma especialista na construção de edifícios altos a um custo de 20% da construção em Nova York”.
A estrutura quando finalizada realizaria a transferência da sua órbita final. A empresa já pensou em tudo, até mesmo no ritmo de trabalho dos pedreiros que ergueriam (ou desceriam?).
Como pode ser visto nesta imagem abaixo:
Tudo foi pensado nos mínimos detalhes, a estrutura teria algum grau de autossuficiência, o que seria importante, já que não seria tão fácil assim levar provisões até lá. Receberia painéis solares em sua parte superior, acima das nuvens, para coletar energia solar, e usaria um circuito semiaberto para gerenciar suas provisões de água.
Também teria capacidade para captar água a partir da umidade do ar, e usaria elevadores eletromagnéticos para contornar as restrições impostas por elevadores a cabo.
Mais imagens do projeto podem ser vistas abaixo:
Tudo foi pensado nos mínimos detalhes, a estrutura teria algum grau de autossuficiência, o que seria importante, já que não seria tão fácil assim levar provisões até lá. Receberia painéis solares em sua parte superior, acima das nuvens, para coletar energia solar, e usaria um circuito semiaberto para gerenciar suas provisões de água.
Também teria capacidade para captar água a partir da umidade do ar, e usaria elevadores eletromagnéticos para contornar as restrições impostas por elevadores a cabo.
Também foi idealizada as condições de vida, que segundo eles mudariam radicalmente entre os andares do edifício, a empresa ponderou que as janelas precisariam ser diferentes dependendo da altura. Isso por causa das diferenças de pressão e temperatura, bem menores nos andares mais altos.
“Por exemplo, embora possa haver o benefício de 45 minutos a mais de luz do sol a uma elevação de 32 mil metros [nos andares superiores], o quase-vácuo e a temperatura de -40ºC impediria que as pessoas saíssem sem roupas de proteção”, destacou Ostap Rudakevych.
Ainda segundo informações, o edifício teria também, em alguns andares, plataformas para troca de bens e pessoas. Seria por meio delas que os ocupantes do prédio entrariam, usando algum sistema de transporte aéreo.
A saída foi pensada da seguinte forma: os ocupantes que precisassem voltar para casa com urgência poderiam simplesmente pular das janelas de alguns andares e descer até a Terra.
Detalhe:
É apenas um projeto, a empresa argumenta que não é algo sem fundamento. Em declaração a NBC News, a Clouds Architecture Office destaca que “se a recente explosão em torres residenciais provou que o preço por metro quadrado aumenta com a altura, então a Analemma Tower baterá recordes de preços, justificando seu custo elevado.
A empresa fez recentemente uma parceria com Nasa, o que sugere que a empresa já tem algum nível de conhecimento sobre projetos de escala espacial.
Veja o Vídeo – Não disponível no momento em Português
Com informações: Veja / Olhar Digital / Plantão News / Meg arquivo