Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires realiza primeira cirurgia em crianças cardiopatas
Tratamento humanizado. Um momento histórico para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, inaugurado pelo Governo do Estado no dia 4 deste mês.
Karen da Silva Gouveia, de dois anos, e Enzo Gabriel Ponciano, de um ano de idade, abriram os procedimentos cirúrgicos, da unidade hospitalar, referência em cardiologia e em neurologia, para correção de problemas relacionados a cardiopatias congênitas, detectados pela Rede Pediátrica da Paraíba. As crianças receberam a visita do governador Ricardo Coutinho nesta quinta-feira (26).
Na oportunidade, Ricardo falou da alegria de participar do momento histórico: “O dia 26 de abril é histórico para o Hospital Metropolitano, dia de começar a fazer muitos pais de família extremamente felizes. Eu tive uma oportunidade de ouro ao presenciar a alegria do pai de Karen, a primeira criança cirurgiada. O sentimento é o melhor possível, sobretudo quando se percebe que serviços públicos básicos estão sendo negados à população brasileira, e aqui na Paraíba estamos ampliando”, destacou.
O governador salientou: “Nós sonhamos muito com esse hospital. No Brasil, nos últimos dez anos, não há ninguém que construiu uma unidade hospitalar de cardiologia e neurologia de altíssima complexidade, com um custo de manutenção muito alto, mas para o Governo que eu represento era uma questão de honra entregar um equipamento desse porte à população paraibana”.
A diretora-geral do Hospital Dom José Maria Pires, Roberta Abath, enfatizou: “Essas crianças foram detectadas com malformações cardíacas congênitas, que precisam de correções cirúrgicas, depois de todo o acompanhamento e realização de exames. É uma alegria muito grande saber que a Paraíba tem condições de oferecer esse tipo de cirurgia”, afirmou, lembrando todo o suporte necessário disponibilizado pelo Hospital Dom José Maria Pires.
As patologias cardíacas detectadas nas crianças pela Rede de Cardiologia Pediátrica foram Persistência do Canal Arterial (PCA), que necessitava de uma ligadura; e uma Comunicação Intraverticular (CIV). “No rol das cirurgias cardíacas, a PCA tem gravidade menor que a CVI, mas todas são cirurgias com gravidade”, explicou o diretor-técnico do Hospital Dom José Maria Pires, Ademir Jacob, ressaltando que o sucesso desse tipo de procedimento cirúrgico gira em torno de 95%.
O Hospital: uma grande porta aberta
A professora Rosenilda Gouveia, de Taperoá, Cariri paraibano, descobriu a cardiopatia da filha, a pequena Karen, de dois anos, em outubro do ano passado. Ela não esperava que a solução chegasse em tão pouco tempo. “Surgiu uma febre em Karen acompanhada de uma infecção urinária. Após alguns exames, chegamos ao diagnóstico da cardiopatia. Foi um momento muito difícil na nossa família, e não esperávamos que, em tão pouco tempo, teríamos essa vitória”, declarou.
Rosenilda disse também: “Esse hospital foi uma grande porta aberta, e não tenho dúvidas de que tudo vai dar certo”.
A costureira Maria de Lourdes Soares da Silva, de Itapororoca, no Vale do Mamanguape, descobriu a cardiopatia do Enzo após adotar a criança de uma prima. “Ele estava muito magrinho, e então decidi levá-lo ao médico do Programa de Saúde da Família. De lá, fui encaminhada para o Hospital Arlinda Marques”, contou. “Estou confiante e sinto muita felicidade de encontrar aqui a solução para o problema do meu filho”, declarou, agradecendo o tratamento humanizado que recebeu da equipe hospitalar.
Com informações: Secom-PB