Tempo como matéria poética
Por Carlos Saldanha Mancur
Livro de estreia de professora de filosofia aborda temas existenciais, dando enfoque ao TEMPO.
Ao Tempo Poemas é um livro de poemas, o primeiro da professora paulistana Cristina Macena. A obra publicada pela Editora Penalux reúne cerca de cem páginas pelas quais a autora discorre sobre temas diversos da nossa existência, mas que se conectam por um ponto comum a tudo: o tempo.
Mais que um livro, é também um diálogo permanente com quem lê, acarretando no conceito de tempo como infinito pelo sentir. “O tempo é poesia vivida e, principalmente, esperada”, explica Macena. “A própria condição do Ser se relaciona ao tempo, numa confluência íntima. O tempo, portanto, é infinito pelo sentir, porque perdura na lembrança que carregamos, no desejável, no futuro, na dor, no sonho. E desperta assim a memória, o sentido, a lembrança, o vazio, a angústia, a relação com o que foi, com o que é e com o que talvez será”.
E acrescenta ainda: “Os Os poemas são resultado da ação desse tempo. Carregam em si a própria dinâmica do tempo: o se encontrar, reencontrar, se perder, a eterna busca. Nesse sentido, minha poesia é um brinde, uma celebração ao tempo”, conclui.
Os poemas de Cristina Macena também trazem a ideia do desabrochar, as estações do ano, a ação e reconhecimento do tempo: a mudança e a permanência inerente a cada um de nós.
A obra já esta disponível para compra e pronto envio na livraria on-line da editora:
https://www.editorapenalux.com.br/loja/ao-tempo-poemas
Sobre a autora
Cristina Macena é poeta, professora de filosofia, estudante das artes em geral, apaixonada por criação. Transitou pelo teatro e pelo cinema, escreveu e dirigiu peças de teatro e organizou instalações artísticas com alunos do ensino médio.
Participou da criação e produção de curtas-metragens enquanto estudante, exibidos em espaços culturais como MIS e CCSP. Tem para si que escrever é sair da Caverna, aquela de Platão, e ir ao encontro do sol. Finalmente lança seu primeiro trabalho, para solidificar o que arquiteta há muito tempo. Inclusive, Tempo parece ser sua palavra-companheira.
* Carlos Saldanha Mancur – Redator e Jornalista, Portal Divulgação Cultural