São Paulo repassará R$ 24 milhões da merenda escolar para famílias adquirirem alimentos em casa
Muitas crianças da rede municipal de São Paulo contam com a merenda escolar para as principais refeições do dia. Com as medidas para conter o Covid-19, que incluem suspensão das aulas, a fome vai chegar para as famílias em situação de vulnerabilidade social.
A Secretaria da Educação da Prefeitura de São Paulo pretende aliviar a situação repassando parte da verba que seria destinada a merenda escolar para 273 mil crianças matriculadas na rede municipal em situação de vulnerabilidade social e cadastradas no Programa Bolsa Família. Além disso, 80 mil estudantes que atendem os critérios do Programa, mas ainda não o recebem, serão beneficiadas com a iniciativa. O investimento será de R$ 24 milhões ao mês, enquanto durar a situação.
A empresa Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, será a responsável pela gestão dos “cartões alimentação” e entregas, via correio, direto no endereço cadastrado e atualizado pelas famílias durante o período de matrícula.
“Estamos ampliando o atendimento aos estudantes em situação de vulnerabilidade social em São Paulo e incluindo mais 80 mil crianças que também necessitam de auxílio do poder público. Não estamos medindo esforços para minimizar os efeitos da pandemia de Coronavírus em nossa cidade”, destacou o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano.
Os valores carregados no cartão alimentação variam conforme a etapa escolar de cada estudante, conforme a tabela:
Etapa Escolar |
Valor Mensal |
Creche / CEI |
R$ 101,00 |
EMEI |
R$ 63,00 |
EMEF |
R$ 55,00 |
Além do cartão, as famílias vão receber informações com orientação nutricional, indicando os alimentos mais saudáveis, os gêneros que devem ser evitados (bolachas, embutidos, entre outros) e os itens proibidos (bebidas alcoólicas, cigarro, etc).
Com informações: The Greenest Post
Edição: Josy Gomes Murta