Coreógrafos e companhias participam de Festival Internacional de Danças Urbanas
Até domingo (18), o complexo cultural Cidade das Artes, na cidade do Rio de Janeiro, segue o passo ditado pela coreografia das ruas. É a Rio H2K – Festival Internacional de Danças Urbanas, o maior evento de street dance da América Latina. Na programação, espetáculos, workshops, competições, batalhas de danças e festas.
O festival abre espaço para coreógrafos e companhias brasileiras, da Alemanha, Angola, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Inglaterra e República Tcheca. Além das apresentações nos tradicionais espaços da Cidade das Artes, a edição de 2017 cria novos ambientes como Praça, Palco Start e Palco Solar.
Essa já é a sétima edição do evento. “Queremos inspirar as pessoas a dançar. É um festival que coloca mais o público para dançar do que para assistir”, afirmou o diretor Miguel Colker.
Ao logo dos anos, os estilos de danças urbanas presentes no festival vêm aumentando. Em 2011, na primeira edição, as apresentações foram marcadas pelos estilos originados no Estados Unidos, das décadas de 1960 e 1980, como breaking, hip hop, dance house, locking e popping, além das criações de anos mais recentes tais como o dancehall, krumping, stiletto e videodancing.
Já em 2014, as aulas de sapateado e batalhas de passinho foram os destaques. Nesta edição, a Rio H2K apostou nas oficinas de afromix, coco de roda, jongo, stepping e zouki.
Entre os convidados do evento estão os grupos Brainstorm Dance Company, D-Efeitos e Xstyle Dance Company, além de nomes como Lil Buck, Anthony Lee, Bboy Junior, Israel Alves, Steven Harper, Pâmela Carvalho e muitos outros artistas de destaque mundial.
Este ano, pela primeira vez, o festival patrocina um grupo amador de street dance. A equipe receberá um prêmio de R$ 15 mil para investir na montagem de um espetáculo que será apresentado na edição do próximo ano.
A abertura oficial do Rio H2K ocorreu na terça-feira (13), no Teatro Municipal Carlos Gomes, no Centro, com apresentações de Lil Buck & Facundo Estefanell e da companhia francesa Cie Zahrbat.
“O que queremos é romper barreiras. A dança de rua pode se misturar ao balé, ao sapateado. Assim, apontamos outras diretrizes e quebramos preconceitos”, frisou Miguel Colker.
Para conferir a programação e adquirir os ingressos é só acessar o site do evento: http://www.rioh2k.com.br/2017/PT/
Com informações: O Globo / Dança Brasil / Época