Economia Criativa: você está se preparando para adentrar no Metaverso?

Por Regina Medeiros Amorim

Metaverso, que se traduz como “além do universo” será um ambiente digital, de comunicação, exposição e monetização, onde cada indivíduo tem a possibilidade de fazer quase tudo, em um ambiente virtual, imersivo e de 360 graus, que poderá ser acessado, através do smartphone, computador e utilizando alguma criptomoeda.

Muitas empresas internacionais e nacionais já se planejam para criar seu mundo digital no Metaverso, com várias possibilidades e inovações, como por exemplo, comando de voz, interatividade, alta performance, interação com gráficos 3D, games, novas experiências.

Muitas atividades econômicas serão beneficiadas com o Metaverso, principalmente os negócios da moda, do lazer, as imobiliárias, os eventos, a medicina, a educação, os games, arquitetura, beleza e as atividades do turismo. Além das oportunidades de se alavancar uma marca, nesse novo ambiente digital, de uma nova economia, as relações de trabalho também sofrerão mudanças.

Estudo

Segundo estudo da PricewaterhouseCooper (PwC), uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo, em menos de dez anos, mais de 23 milhões de funções utilizarão a realidade virtual, a saber: pesquisador, construtor de hardware, storyteller, desenvolvedor de avatar, desenvolvedor de ecossistema imersivo 3D, gestor de investimentos e tantas outras que ainda surgirão.

Algumas profissões do mundo presencial também serão demandadas nesse mundo virtual do Metaverso. Os psicólogos serão necessários cada vez mais, para cuidar da mente das pessoas e dos efeitos que essa tecnologia pode causar na saúde mental.

Os influenciadores terão ainda mais espaço no mercado, para interagir com seus seguidores. O designer de interiores e o arquiteto também têm muito a ganhar com o Metaverso, pois cuidarão da decoração e dos projetos virtuais de casas e escritórios desse universo digital. Os estilistas terão dois mundos para criar suas coleções e as diversas combinações de roupas.

Os organizadores de eventos, também precisam se preparar para planejar, executar e promover os eventos virtuais, na versão de Metaverso, um ambiente propício para o posicionamento e a visibilidade da sua marca, o estímulo à inovação, além de alcançar públicos diferenciados.

Relacionamentos

Em todos os negócios, o Metaverso vai exigir que os relacionamentos sejam mais imersivos, com a criação de avatar, exercendo o papel de “personal branding” para humanizar os relacionamentos e aproximar a comunicação com os seus clientes.

O consumidor que faz opção pelo mundo virtual busca experiências mais significativas, por isso a criatividade e o conhecimento, que são pilares da economia criativa, serão um dos melhores caminhos para o diferencial dos negócios, com conteúdos digitais criativos.

Buscar informações, estudar e aprender sobre novas formas de se relacionar e fazer negócios é sempre uma oportunidade de trocar a mesmice por desafios, para atingir mais consumidores, inovar processos e abrir uma nova janela para voar mais alto.

E você, está se preparando para adentrar no Metaverso?

Estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que as empresas de tecnologia demandem 797 mil talentos de 2021 a 2025. São números que refletem, segundo a Brasscom, o crescimento acelerado do setor de TIC, e deixam clara a urgente necessidade de que a formação profissional também seja ampliada no mesmo ritmo.

Mesmo considerando essa defasagem de capacitação de profissionais nas tecnologias do futuro, para Zuckerberg, um dos fundadores do Facebook, essa nova realidade de Metaverso, se concretizará nos próximos 15 anos. 

Geração Z

Metaverso está entre as tecnologias emergentes, com maior potencial de transformações de modelos de negócios escalonados. Estudo do Instituto Gartner, prevê que até 2026, 30% das empresas, terão produtos e serviços prontos para o Metaverso e mais de 25% da população passará, pelo menos, 1 hora no Metaverso, para atividades de compras, educação e entretenimento.

O consumidor da geração Z que anseia por algo mais interativo, certamente está mais adequado e conectado ao futuro do Metaverso. Portanto, é preciso muita criatividade para não reproduzir as experiências do mundo real para o mundo digital.


Regina Medeiros Amorim

Gestora de Turismo e Economia Criativa. Paraibana, sertaneja, natural de Santa Luzia. Em 1976 mudou-se para a capital paraibana. Viveu em Maceió (Al) de 1989 a 1999.  Radicada em João Pessoa desde 2000.

Trabalha no Sebrae da Paraíba. Mestre em Visão Territorial e Sustentável do Desenvolvimento, Pós-graduada em Gestão e Marketing do Turismo. 

*Dama Comendadora do Turismo – Comenda Cruz do Mérito do Turismo – Câmara Brasileira de Cultura. (Outorga de Notáveis da Região Sul em Foz de Iguaçu e demais regiões do Brasil – Foz do Iguaçu-PR, em 14/05/22).

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E-mail: reginaamorim1256@gmail.com


Edição: Josy Gomes Murta


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