João Pessoa 435 anos: uma das melhores capitais do Brasil para se viver
Ponto mais oriental das Américas. João Pessoa, capital da Paraíba é conhecida como a “Porta do Sol”. A cidade completa hoje 435 anos.
João Pessoa: a terceira capital mais antiga do Brasil. Uma cidade acolhedora – com ruas arborizadas, orla preservada pela legislação que limita a altura dos prédios, um povo hospitaleiro, belas praias, e tantas coisas mais. Uma das capitais de melhor qualidade de vida do Nordeste.
Uma das melhores capitais do Brasil para se viver, conhecer, contemplar, amar…
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“Uma gente de fibra, um povo valente. Na vida e na arte de ser pessoense.”
– Expressão da poesia popular, literatura de cordel.
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“De um lado o mundo é mangue, do outro lado o mundo é longe, vê-se o mar.”
– Lúcio Lins, poeta paraibano
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A cidade de João Pessoa nasceu às margens do Rio Sanhauá, mas recebeu toques de modernidade urbana por volta do século XIX, atingindo o seu ápice no século XX, entre os anos de 1920 a 1970.
A antiga Cidade Real de Nossa Senhora das Neves sofreu alterações urbanas, recebeu obras viárias que mudaram a fisionomia do núcleo inicial da capital da Paraíba.
Em todos os lugares a natureza dar o ar de sua graça, a história é contada, os eventos acontecem por todo lado, os monumentos resistem ao tempo, a gastronomia e culinária aguçam o sentido do paladar, o artesanato e a cultura chamam a atenção pela diversidade.
O centro histórico com suas construções de diferentes estilos e épocas aliadas a privilegiados atributos naturais: relevo suave, clima tropical e vegetação exuberante, onde se revela a alternância entre manguezais e coqueirais, com vegetação de Mata Atlântica.
João Pessoa – Os Nomes
1585
“Cidade Real de Nossa Senhora das Neves”, foi o nome escolhido quando da sua fundação, no dia 5 de agosto, em homenagem ao santo do dia.
1588
“Filipéia de Nossa Senhora das Neves” em homenagem ao Rei Filipe II da Espanha, durante o período em que a Coroa Portuguesa foi incorporada à Coroa Espanhola (União Ibérica 1580-1640).
1634
“Friederickstadt” (Cidade de Frederico) ou “Frederica” em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique de Nassau, durante os 20 anos de ocupação holandesa no nordeste brasileiro.
1654
“Cidade da Parahyba” ao iniciar o período de restauração após a expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro.
1930
“João Pessoa” numa homenagem ao político João Pessoa de Albuquerque, paraibano de Umbuzeiro, então presidente do Estado da Paraíba, assassinado na cidade de Recife em julho de 1930.
Pouca gente sabe
A capital da Paraíba tem uma composição que a representa oficialmente: o “Hino de João Pessoa” que foi instituído em setembro de 1968. Na época a Câmara Municipal promoveu um concurso que foi lançado um ano antes. A iniciativa do vereador Cícero Leite. A vencedora do concurso foi Eunice Souza Setti Costa.
O hino foi chancelado pela Câmara Municipal de João Pessoa, mas acabou por cair no esquecimento da população. É tanto que a música “Meu Sublime Torrão” do compositor Genilval Macedo, (para muitos) não apenas exalta a cidade de João Pessoa, como também é uma das canções mais cantadas e tocadas em momentos festivos, solenes e de celebração.
O resgate
O Hino de João Pessoa foi resgatado através do projeto “Marcos e Símbolos da Cidade de João Pessoa”, pela historiadora Irene Rodrigues da Silva Fernandes. A escritora e ex-professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
No ano de 2014 foi lançado uma cartilha, escrita pela Professora Irene, um CD, com a primeira gravação do hino oficial, feita pelo coral da Câmara.
“Eu fiz um projeto para o coral resgatar esse hino. Já tinha falado com o maestro Rogério Borges, que é da Banda 5 de agosto, e ele localizou as partituras”, diz a maestrina Socorro Estrela, coral da Câmara.
O Conexão Boas Notícias traz o vídeo, como uma forma de contribuir com a preservação da história, o resgate do hino e a construção da identidade do pessoense.
Afinal, “Um povo sem o conhecimento da sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes”.
João Pessoa é surpreendente!
Por Josy Gomes Murta, da Redação do Conexão Boas Notícias