Artistas plásticos paraibanos integram enciclopédia mundial de arte naïf
As pinceladas coloridas e precisas dos artistas plásticos paraibanos Luiz Tananduba e Tito Lobo foram incluídas em uma enciclopédia mundial de arte naïf, na Romênia, no continente europeu.
Intitulada “Universal Uveve Art Portrait”, a obra é o resultado de seis anos de pesquisa do artista plástico e editor romeno Costel Iftinchi. A publicação cataloga artistas a partir do século XVI. Ao todo são 373 autorretratos, assinados por 222 profissionais dos pincéis.
O dicionário apresenta artistas de 42 países. Desses, 76 são contemporâneos. Além de Tito Lobo e Luiz Tananduba, também integram a enciclopédia, as brasileiras Helena Rodrigues, Shila Joaquim e pintores já falecidos, como Maria Auxiliadora, Djanira, José Antônio da Silva, Raimundo de Oliveira e Ranchinho.
Cada página inclui, além da fotografia dos artistas, uma obra e um minibiografia, com a descrição das técnicas utilizadas na pintura, relato do ingresso nas artes e demais atividades desenvolvidas.
“Nas páginas do dicionário, juntamente com os retratos representativos, descobrimos o testemunho dos mistérios dos artistas nesta parte da arte universal que tem o nome de arte ingênua”, disse Costel Iftinchi.
Luiz Tananduba é natural de Caiçara, interior do estado, mas mudou-se para Guarabira, no brejo paraibano, aos dez anos de idade. Começou a pintar em 1985, com orientação do artista plástico Alexandre Filho. Os sítios da região, o homem e o cotidiano da vida do campo são inspirações das obras do artista.
Tito Lobo é desenhista, pintor, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em João Pessoa. Suas pinturas revelam traços fortes da cultura popular. Desde a infância as artes plásticas e visuais o atraíram, mas só a partir de 1986 passou a expor profissionalmente seus trabalhos.
A enciclopédia “Universal Uveve Art Portrait” foi lançada na 49ª edição da Exposição Nacional na Romênia. A obra tem 554 páginas em cores e 807 imagens reproduzidas.
Por Marcella Machado, da redação do Conexão Boas Notícias
Com informações: Costel Iftinchi
Uma arte “ingênua” e que transcende.
Os quadros de Luiz Tananbuba têm uma coisa de infância, misturada com a beleza quase divina das matizes do espírito.
É uma viagem.
Raniere.
Quero fazer uma correção: Luiz Tananduba, meu amigo quw há muito eu não via.