Brasília se torna primeira cidade do Brasil com rede 5G

A rede 5G começou a funcionar nesta quarta-feira (6) no Brasil, com a ativação de antenas em Brasília 

Velocidade. Realidade. “O 5G já é realidade! Olhem a velocidade!”, tuitou o ministro das Comunicações do governo de Jair Bolsonaro, Fábio Faria, junto a uma captura de tela de celular que mostrava uma velocidade de download superior a 1.400 megabytes por segundo.

Inicialmente, a tecnologia, que permite atingir uma velocidade até 100 vezes mais rápida do que o 4G, estará disponível em algumas regiões da capital, como a Esplanada dos Ministérios, e apenas para os modelos de celular de quinta geração.

O Brasil licitou sua rede 5G em novembro passado, leilão no qual arrecadou US$ 8,4 bilhões (R$ 46,79 bilhões) e que se tornou o segundo maior da história do país.

Entre os vencedores, estão Claro (subsidiária da mexicana América Móvil), Telefónica Brasil (dona da marca Vivo e subsidiária do grupo espanhol) e Tim (subsidiária brasileira da Telecom Italia), que dividiram as licenças de âmbito nacional no principal bloco para a operação, de 3,5 GHz.

“Internet das coisas”

O Distrito Federal e as 26 capitais restantes do país deveriam receber essa tecnologia até o final de julho, mas esse prazo foi estendido para até setembro.

Especialistas estimam que o 5G requer entre quatro e dez vezes mais antenas que o 4G.

Além de melhorar a velocidade de navegação para os usuários, a rede 5G permite conectar aparelhos entre si e na nuvem, com tempo de resposta imediato. Também possibilita a operação de veículos autônomos nas cidades e de drones, para monitoramento de plantações, ou a realização de cirurgias a distância.

Por isso, o 5G é, em geral, apresentado como a tecnologia da “Internet das coisas”, um mundo no qual os dispositivos conectados podem potencialmente “dialogar” entre si sem intervenção humana.

A licitação 5G no Brasil incluiu uma rede paralela de uso exclusivo do governo, sem equipamentos da empresa chinesa Huawei. A companhia foi excluída pelos termos da convocação em meio a uma disputa geopolítica por acusações de espionagem, sobretudo, por parte dos Estados Unidos.


Com informações: EM / CNN

Edição: Josy Gomes Murta

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