Campina Grande: aberta a 51ª edição da Expapi
Pesquisa, conhecimento e lazer ao alcance de produtores e visitantes da Exposição Paraibana de Animais e Produtos Industriais – Expapi.
A feira ocorre no Parque de Exposição Carlos Pessoa Filho até domingo, dia 27, na cidade de Campina Grande.
A exposição conta com uma programação que integra e beneficia as cadeias produtivas da agropecuária, agricultura familiar, caprinos, ovinos, têm estandes com demonstração sobre o cultivo e manejo correto da palma forrageira, informações sobre pesca e entrega de 40 mil alevinos para povoamento de açudes, além de possibilitar grandes negócios com a comercialização de máquinas, veículos, implementos agrícolas e venda de animais com genética exclusiva da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa).
Os destaques do evento neste ano são a primeira exposição nacional ranqueada do cavalo pônei e a segunda exposição especializada do cavalo mangalarga marchador.
A abertura da 51ª edição da Expapi, aconteceu nesse domingo (20). A expectativa do Governo e da Sociedade Rural é receber 120 mil pessoas e movimentar cerca de R$ 10 milhões, neste ano.
“Nós decidimos retomar as exposições porque revigoram e dão ânimo aos criadores. Quem visitar a feira durante esses dias vai perceber que a Paraíba tem genética e serviços igualmente aos grandes estados do Brasil”, declarou Rômulo Montenegro, secretário de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e da Pesca.
Na ocasião, ele destacou as políticas públicas realizadas desde 2011 para que os eventos como as exposições pudessem voltar a acontecer sem sobressaltos para o Governo e principalmente para os criadores.
Segundo o secretário, o Governo traçou metas e estabeleceu programas que chegam diretamente aos produtores, “o Programa de distribuição de ração animal, nós passamos por um grande período de estiagem e não perdemos o nosso rebanho graças a essa política que reputo fundamental. Outra ação importante foi reforçar a Defesa Agropecuária informatizar e implantar um cadastro para acompanhamento diário sobre o rebanho, outra ação fundamental foi conseguirmos o status internacional de livre de aftosa”.
Ele salientou: “Esses requisitos foram primordiais para que pudéssemos avançar e realizar com grande sucesso as exposições por todo Estado”.
Um destaque da abertura foi a confiança real dos produtores na geração de negócios, com a retomada das exposições, segundo os mesmos, já consolidadas desde 2015. “A forma como as feiras movimentam os negócios no Estado é, sem dúvida, para ser comemorada”, observa o presidente da Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e ovinos (Apacco), Pedro Martins.
Ele fez um balanço dos avanços para caprinovinocultura. “A nossa região é favorável para essa prática e buscamos diariamente meios para tornar essa atividade viva, então fomos buscar saídas viáveis, encontramos um secretário que encampou junto ao Governo do Estado a maneira mais sólida de abrir o comércio para essa atividade, e desde 2015, o setor vem crescendo”, ressaltou.
Mario Borba, Presidente da Faepa e vice-presidente da Confederação Brasileira de Agricultura (CNA), reforçou a consolidação das exposições e pediu empenho aos criadores para apoiar e acreditar nas instituições ligadas à agropecuária.
“Nós formamos técnicos para levar conhecimento ao campo, ao produtor rural temos cursos aprovados pelo Ministério da Educação e isso é trabalho para desenvolver o nosso Estado, a pecuária paraibana é reconhecida em todo Brasil, por isso temos que ir em frente, não podemos parar, por isso eu faço um apelo aos pecuaristas e produtores vamos lutar juntos, Governo e instituições, para fortalecer cada dia mais e continuar apresentando ao País um rebanho de excelente genética como sempre fizemos”, disse.
Josenildo Alcântara, presidente da Sociedade Rural, enfatizou a adesão dos pecuaristas junto ao evento. “Nosso setor merece que aconteçam as exposições, por isso estaremos prontos para que a Expapi não deixe de acontecer, pois quem deseja fazer negócios, por exemplo, adquirir animais de qualidade vai saber onde encontrar. É nas exposições que os negócios são retomados, isso movimenta o mercado de animais de corte, de leite, reprodutores, ou seja, fica sempre em ascensão. É importante para nós e para o Estado ”.
Ele acrescentou: “É um dos maiores eventos que fazemos há 51 anos. É um grande desafio, uma coragem para mostrar que somos um setor forte e em expansão, queremos dar continuidade às exposições é fundamental para a economia e crescimento do nosso Estado”.
Com informações: Secom-PB / Carlos Magno