Economia Criativa: Conheça a história do Engenho que se transformou na matéria-prima da experiência turística transformadora

Por Regina Medeiros Amorim

Empresas inovadoras estão por todos os lugares e se projetam no mercado de forma diferente, porque elas vendem ideias, experiências e estão associadas ao empreendedorismo criativo.

Os empreendedores criativos constroem relacionamentos e se reinventam, porque acreditam que podem contribuir para uma sociedade melhor e mais humanizada. Nessa abordagem convido vocês a conhecerem a reinvenção do Engenho Baixa Verde, como produto turístico de vivência e experiência, no município de Serraria, na Paraíba e que está inovando a forma de receber os turistas, repassando conhecimento e criatividade, sem perder a ruralidade e a identidade cultural.

É quando a compreensão da arte se torna fundamental para agregar valor aos negócios, transformando artistas em consultores e agentes de inovação, na criação de experiências marcantes e reveladoras, possíveis de capacitar o público para compreender a arte viva e construir um lugar mais criativo.

A formatação desse produto turístico inovador, passou pela consultoria do SEBRAE, através do consultor Thiago Rodrigues, que é produtor cultural e que tem conhecimento e expertise para enxergar os valores culturais que diferenciam os negócios. A organização desse conteúdo compreende a história familiar do Engenho Baixa Verde, desde o ano de 1883, com seus interesses e sonhos.

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A história do Engenho se transformou na matéria-prima da experiência turística transformadora, para seus clientes, com a capacitação dos funcionários, sobre a inovação e a valorização da cultura local.

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Para o empresário Geraldo Espínola, conhecimento não tem idade, por isso ele acredita que a inovação é o melhor caminho para sair do lugar comum e continuar se desafiando e surpreendendo clientes.

Os negócios inovadores têm como missão tornar o mundo mais criativo e impactar positivamente a sociedade, promovendo o aprendizado a partir da experiência. Vivemos na era da “economia criativa” onde o consumidor quer vivenciar experiências únicas, autênticas e memoráveis, que possam influenciar e transformar seu modo de viver e de pensar.

Faz parte dos objetivos

Gerar experiências e estar em rede, faz parte dos objetivos do empresário Geraldo, acreditando na possibilidade de novas parcerias de negócios que venham agregar valor ao seu produto turístico e gerar diferencial para os parceiros.

Alguns concertos e musicais temáticos se adequam ao cenário natural do Engenho Baixa Verde. A produção de cinema ou documentário para TV, com uma fantástica infraestrutura já pronta e preservada. Cerimônias de casamentos, workshops corporativos e outros eventos serão bem valorizados nesse espaço rural.

Em todas as parcerias sempre existirá um compromisso com a entrega de conteúdo, responsabilidade social e ambiental. Esse conteúdo será em forma de storytelling, ou seja, a narrativa em diversos formatos como vídeo, performance teatral, fotos, espaço infográfico, para contar as histórias do engenho, envolver e encantar os visitantes.

“Escola de criatividade”

O aprendizado deve ser pensado em um ambiente que estimule aprender se divertindo, sem formalidades, mas com muita criatividade. A estrutura do Engenho também, se adequa à criação de uma “escola de criatividade” para empreendedores de startups do turismo, startups de educação ambiental, negócios fora dos formatos convencionais, onde as experiências são mais priorizadas do que o conteúdo.

Não são as universidades e faculdades que preparam os jovens para o empreendedorismo, mas sim o mercado e uma escola que estimule a criatividade, onde seja possível errar e acertar, ensinar e aprender sem perder a sua essência. A arquitetura e a história do Engenho Baixa Verde se misturam e estão em sintonia com a experiência que o lugar proporciona aos turistas e empreendedores.

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A consultoria do SEBRAE para o Engenho Baixa Verde é um exemplo de como os empresários são estimulados a tomar decisões, assumir responsabilidades e empreender para atender ao mercado consumidor e humano, com inovação e criatividade.

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Outra missão para um futuro próximo é inserir todos os produtos do Engenho Baixa Verde em uma plataforma colaborativa de turismo, para a sua promoção e conexão com o mundo, proporcionando que mais turistas possam viver essa experiência diferente.

Engenho Baixa Verde: venha conhecer esse lugar encantador!


Regina Medeiros Amorim

Gestora de Turismo e Economia Criativa. Paraibana, sertaneja, natural de Santa Luzia. Em 1976 mudou-se para a capital paraibana. Viveu em Maceió (Al) de 1989 a 1999.  Radicada em João Pessoa desde 2000.

Trabalha no Sebrae da Paraíba. Mestre em Visão Territorial e Sustentável do Desenvolvimento, Pós-graduada em Gestão e Marketing do Turismo. 

*Dama Comendadora do Turismo – Comenda Cruz do Mérito do Turismo – Câmara Brasileira de Cultura. (Outorga de Notáveis da Região Sul em Foz de Iguaçu e demais regiões do Brasil – Foz do Iguaçu-PR, em 14/05/22).

Facebook: https://www.facebook.com/regina.medeirosamorim

E-mail: reginaamorim1256@gmail.com


Edição: Josy Gomes Murta


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