Excelência dos negócios: como gerenciar em tempos difíceis
Por Regina Medeiros Amorim
A excelência dos negócios é transformadora, criativa, desafiadora e humana. Para alcançar objetivos pessoais e profissionais é preciso desenvolver habilidades interpessoais, comprometer-se com os valores humanos, mesmo em tempos difíceis.
Aprendi em minha vida profissional que o engajamento da comunidade e crescimento pessoal vem em primeiro lugar no mundo dos negócios. Aprendi com Tom Peters que “uma organização é um ser completo que respira comunidade. Uma organização é uma comunidade inserida em comunidades – o coração e os lares de seus funcionários, dos clientes e dos profissionais de vendas”.
Daí a importância de se priorizar locais de trabalho mais humanos, mais criativos e comprometidos com a excelência de produtos e serviços, que possam contribuir para um mundo melhor. Como missão e estratégia organizacional busque a excelência diariamente, faça um trabalho de valor, focado na sustentabilidade e nas pessoas.
Treinamento e reconhecimento
Como é maravilhoso ter um ambiente de trabalho com uma liderança cuidadosa e inclusiva, com o engajamento das equipes e com excelência em tudo que faz! As melhores práticas de treinamento e reconhecimento contribuem para criar empresas mais íntegras e voltadas para a comunidade.
Mais do que desafios de gestão, o que tem maior possibilidade de construir ou prejudicar um negócio é a sua própria atitude empreendedora. Por isso é preciso estar em constante aprendizado e desenvolvimento.
Treinamento empresarial e de equipes é um investimento que gera excelentes resultados. “Treine as pessoas bem o bastante para que elas possam ir embora, trate-as bem o bastante para que não queiram ir” (Richard Branson, empresário britânico).
Devem ser avaliadas
Reter e promover são tão importantes quanto recrutar e contratar. No cenário empresarial do presente e do futuro, outras qualidades pessoais devem ser avaliadas, além dos currículos, que pouco revelam sobre características e personalidades, iniciativas, criatividade ou atitudes.
Independentemente do tamanho da empresa, procure colaboradores que tenham outras habilidades pessoais, como exemplo, os produtores de teatro, os graduados em arte, filosofia, história, porque o humanismo vai predominar no mundo dos negócios.
O crescimento bem-sucedido do empreendedorismo feminino é uma das mudanças mais profundas e comprovadas do atual mundo dos negócios, pois as suas características atendem às novas necessidades da economia. O estilo de liderança colaborativo, o compartilhamento de informações, mais flexibilidade, mais empatia e mais valorização da diversidade cultural são alguns dos pontos fortes, que diferenciam a liderança feminina.
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Gerenciar é a busca incansável pela excelência.
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É gerar desenvolvimento e resultados, colocando as pessoas em primeiro lugar. Excelência empresarial tem a ver com o bem-estar humano, a produção de felicidade, o aprendizado e o apoio ao crescimento das pessoas.
Para gerenciar em tempos de transformações dos negócios é fundamental desenvolver novas habilidades da equipe de colaboradores, criar um ambiente acolhedor e de crescimento pessoal.
Em todo o mundo, apenas 13% dos funcionários que trabalham para uma organização são engajados, de acordo com o relatório Gallup, de janeiro 2016. Isso quer dizer que 9 em cada 10 pessoas estão infelizes e desengajadas no trabalho, o que tem consequências negativas, para funcionários, organizações e para a sociedade como um todo. Uma das causas é a pouca motivação intrínseca, que envolve o coração e faz as pessoas totalmente comprometidas com o seu trabalho. Os funcionários engajados são pessoas que se sentem realizadas e têm o melhor desempenho.
Motivação intrínseca
São as pessoas com motivação intrínseca que buscam alcançar crescimento pessoal ou fazer contribuições significativas. O que salva a economia são as micro e pequenas empresas. Cada pequeno negócio tem uma relação muito próxima com o seu município e a sua comunidade. São elas que asseguram os empregos e se mantém no mercado de forma criativa e inovadora. Mais de 80% dos empregos estão nas empresas de pequeno e médio porte.
Por trás de cada marca, de cada empresa estão as pessoas. Por isso as organizações precisam construir uma cultura na qual os seus clientes sejam tão felizes quanto os seus empregados.