Governo do Paraná estimula produção de energias renováveis
Brasil avança em energias alternativas. Menor impacto ambiental.
Foi assinado pelo governador do Paraná Beto Richa, o decreto que estabelece a Secretaria de Estado do Planejamento como coordenadora do Programa Paranaense de Energias Renováveis.
O programa promove e incentiva a produção e o consumo de energias renováveis, principalmente eólica, solar e biomassa.
O secretário de Planejamento, Juraci Barbosa, declarou: “Vamos unir as forças do Paraná na área de pesquisa, universidades, setor produtivo e empresarial para trabalhar no incentivo à produção de energia renovável”. Ele explicou que um dos principais temas a ser tratado é o uso de dejetos animais, a exemplo de suíno e bovino, para a geração de energia.
Aproveitamento
De acordo com as informações, no Estado do Paraná está em funcionamento desde janeiro de 1999 a Usina Eólica de Palmas, com 2,5 MW, de propriedade da COPEL. O Paraná foi pioneiro nesse segmento ao investir na instalação da primeira usina eólica. Foi no município de Palmas, Sul do Estado, em 1999, com potência de 2,5 megawatts. A usina foi resultado de um trabalho minucioso: o Projeto Ventar – iniciado pela Copel em 1994.
O Estado tem o maior rebanho de suínos do País, com 7,13 milhões de cabeças, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Precisamos dar um fim para os resíduos produzidos pelos animais e um dos destinos poderia ser a energia renovável”, disse Barbosa.
Em setembro de 2017, o secretário participou de uma comitiva, organizada pelo Sistema Faep/Senar-PR, que visitou Itália, Alemanha e Áustria, países onde a energia renovável é uma realidade. “Conheci vários sistemas adotados e isso contribuirá para criarmos um novo modelo para o Estado, que tem grande potencial”, complementou ele.
Outros projetos
O Governo do Paraná tem outros projetos voltados à produção de energia renovável, todos alinhados com a política energética nacional, que prevê redução da participação da hidroeletricidade de 81% para 73% até 2020 e a ampliação da geração de energia proveniente de biomassa de 5% para 10% e da energia eólica de 0,4% para 4%.
A Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) oferecem linhas de financiamento para empreendimentos de geração, transporte, transmissão e consumo de energia elétrica. Já a Copel criou a Coordenação de Energias Renováveis, focada no desenvolvimento de um modelo de geração de energia renovável não agressiva ao patrimônio natural do Estado.
Outro projeto é o Smart Energy Paraná, feito pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O programa busca a adequação da rede de energia elétrica convencional em rede inteligente e a disseminação da geração distribuída por fontes de energias renováveis.
Com informações: Folha Paranaense / Radio Jornal São Miguel