Oliveira de Panelas: a cantoria e a poesia nordestina em divulgação pelo Brasil
Desde os 8 anos de idade Oliveira de Panelas faz versos, mas só a partir dos 12 começou a viajar pelo Nordeste como cantador em estados como Pernambuco, Alagoas e Paraíba. O cordel, as canções e as toadas do repente nordestino envolvem toda a obra do cantador.
No currículo, o repentista coleciona apresentações pelo Brasil e também para presidentes de países estrangeiros, como Mário Soares (Portugal) e Fidel Castro (Cuba), e ainda para personalidades como o papa João Paulo II e para o cantor e compositor Roberto Carlos.
Recentemente o poeta lançou o livro Cintilâncias, uma coletânea 365 sonetos. A obra é a 18ª da sua investida na literatura. A publicação passeia por temas como o amor, misticismo, lirismo, entre outros assuntos.
Um nome pelo Nordeste
Durante o este ano, o trabalho de Oliveira de Panelas será apresentado em diversas cidades nordestinas para empresários e gravadoras. O primeiro destino em janeiro é o estado do Ceará. “Estarei fazendo o trabalho de divulgação na cidade de Fortaleza e agendando shows para o artista. Em breve estarei lançando e produzindo o CD Olivérbios, com poesias e cantorias comemorando os 58 anos de carreira dele e seus 71 anos de vida”, adiantou o documentarista e publicitário Hélio Costa.
Com uma trajetória consolidada, a ideia é alavancar ainda mais a atuação do repentista, cordelista e escritor pernambucano radicado na Paraíba desde 1976. “Oliveira de Panelas é um dos mais renomados artistas nordestinos. Eu venho tomando a frente do trabalho desde o último livro Cintilâncias. Minha relação com Oliveira é de amizade e, principalmente, de respeito profissional”, afirma o produtor independente.
Depois de Fortaleza serão visitadas outras cidades, entre elas Recife e João Pessoa, última parada do trabalho de divulgação. “A sua proposta de fazer com que o artista não caia no ostracismo, nem no anonimato, esse é um trabalho que dignifica todos nós artista dessa terra”, ressalta Oliveira de Panelas em depoimento.
Com informações: Hélio Costa
Por Marcella Machado, da redação do Conexão Boas Notícias