Palhaços Sem Fronteiras Brasil: um mundo sem muros, uma conexão que todos desejam
Eles viajam pelo país e pelo mundo afora trazendo o lado lúdico do palhaço para pessoas que estão em campos de refugiados, abrigos, ocupações, alojamentos, transcendendo barreiras culturais, de idioma, políticas, sociais e religiosas.
O Palhaços Sem Fronteiras Brasil faz parte de uma organização social sem fins lucrativos fundada em 2016, e foi aceita como integrante da Palhaços Sem Fronteiras Internacional – Clowns Without Boders International (CWBI).
O CWBI é sediado na Espanha e composto atualmente por 15 países: Austrália, Bélgica, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Espanha, África do Sul, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos, Áustria, Suíça e Brasil, o primeiro da América Latina a fazer parte da entidade internacional, desde maio de 2016, onde é capitaneado por Aline Moreno e Arthur Toyoshima.
Os artistas apresentam em seu espetáculo números que envolvem a arte do palhaço, sem diálogos, tudo é centralizado num trabalho físico.
Cada localidade recebe números diferentes, pois os artistas unem-se com outros membros do CWBI em cada apresentação. Essa característica abre infinitas possibilidades em cena com o objetivo de atingir qualquer pessoa.
Os brasileiros puderam acompanhar experiências na Nicarágua, Colômbia, Equador, Turquia, entre outros. Uma das experiências mais representativas ocorreu no Sudão do Sul, local que vem sendo assolado pela guerra e fome.
“Foi um encontro muito revelador com as crianças desse lugar, nunca saberemos ao certo o que elas passaram, muitas enfrentaram situações de violência extrema, tanto física quanto psicológicas. Chegamos e teve um estranhamento no começo, porém logo se iniciou uma interação no toque, no sorriso, quanto mais simples o espetáculo, mais ele atinge às pessoas. Com a arte não existe idioma ou quaisquer barreiras”, conta Toyoshima.
Além das atuações internacionais, Toyoshima destaca que uma das maiores ações é feita internamente, sobretudo, com a crise dos refugiados pelo mundo.
O projeto já se apresentou em áreas de ocupação e periféricas de São Paulo como Cracolândia, Brasilândia, Ocupação Esperança em Osasco, Ocupação Aristocrata do Grajaú, Ocupação Leila Khaled no bairro da Liberdade.
“Independentemente de qualquer lugar que estamos presentes com o projeto, as pessoas querem se sentir acolhidas e representadas, os espetáculos procuram trazer todas essas questões, deixar o mundo sem muros, sem fronteiras, é uma conexão que todos desejam”, enfatiza Toyoshima.
A iniciativa continua sua jornada com mais uma expedição pela região do Vale do Rio Doce, onde boa parte das populações ribeirinhas sofrem com a lama da tragédia ocorrida em Mariana (MG).
O Palhaços Sem Fronteiras Brasil também passou por 14 comunidades quilombolas no Vale do Ribeira e se programa para fazer o mesmo no Rio Grande do Sul.
“Vamos seguir compartilhando sorrisos e abraços pelo mundo!”
Para saber mais sobre Palhaços sem Fronteiras Brasil:
Site: http://palhacossemfronteiras.org.br/
Email: palhacossemfronteiras@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/palhacossemfronteirasbrasil
Instagram: https://www.instagram.com/palhacossemfronteiras/
Com informações: Razões para acreditar / Palhaços Sem Fronteiras Brasil