Papa Francisco estabelece lei da ficha limpa no Vaticano
As novas regras anticorrupção incluem a proibição de possuir bens em paraísos fiscais e o veto a presentes com o valor superior a 40 euros
O papa Francisco estabeleceu novas regras para combater a corrupção no Vaticano. Isso foi feito por meio de um documento chamado motu próprio, que é criado por iniciativa exclusiva de um pontífice.
Mais rigorosas, as normas são voltadas aos dirigentes, incluindo cardeais e pessoas que exercem funções administrativas e de vigilância. Elas incluem a proibição de possuir bens em paraísos fiscais, investir em empresas que operem em setores contrários à Doutrina Social da Igreja e o veto a presentes com o valor superior a 40 euros.
O texto também estabelece que todos declarem estarem isentos de condenações ou investigações por lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
Na introdução da lei, Francisco escreveu que a regulamentação era necessária porque “a corrupção pode manifestar-se de diferentes formas”.
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“Têm a particular responsabilidade de concretizar a fidelidade de que fala o Evangelho, agindo de acordo com os princípios de transparência e sem qualquer conflito de interesses.”
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Os superiores do Vaticano, escreveu, “têm a particular responsabilidade de concretizar a fidelidade de que fala o Evangelho, agindo de acordo com os princípios de transparência e sem qualquer conflito de interesses”.
Francisco assumiu o comando da Igreja em 2013, em meio a uma série de escândalos financeiros que mancharam a imagem do Vaticano, e desde então vem tentando estabelecer a transparências nas contas.
Com informações: Veja / Reuters / Leouve
Edição: Josy Gomes Murta
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