Paraíba ganha plataforma colaborativa para registrar produção cultural
O estado da Paraíba ganhou uma plataforma colaborativa para registrar sua produção cultural. A ferramenta de mapeamento “Cultura na Paraíba” é disponibilizada para ampliar o acesso às informações sobre eventos, espaços culturais, programas e agentes de cultura, além de facilitar a divulgação e a transparência das iniciativas culturais que ocorrem no território paraibano.
Segundo as informações, o sistema pode ser alimentado tanto pela população em geral, que se cadastra como agente de cultura (individuais e coletivos) e pode divulgar suas próprias programações, como pelo poder público, que insere informações sobre os equipamentos culturais, programações oficiais, editais de fomento, entre outras ações.
A plataforma online é disponibilizada pela Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult), em parceria com o Instituto Tim. O lançamento ocorreu dia 13 de junho, na Fundação Casa de José Américo (FCJA).
O Gerente Operacional de Pesquisa Cultural da Secult, Rosildo Oliveira, declarou que o sistema possibilitará o cadastro das produções culturais ao oferecer uma visão ampla de forma georreferenciada a partir de cadastro.
“Vendo pela gestão, o sistema possibilita um melhor planejamento das ações dos gestores públicos culturais, o monitoramento e avaliação mais precisos das políticas públicas e o fortalecimento de processos de articulação local e territorialização das ações. A reunião de dados sobre produção cultural possibilita gerar indicadores capazes de balizar políticas públicas eficientes e de qualidade. Como a coleta de dados é colaborativa, as informações passam por um processo de constante atualização”, destacou o articulador.
Segundo o presidente da Tim Manoel Horacio afirmou que além de formar uma rede de gestores na qual a tecnologia e a política dialoguem, a plataforma tem o papel de criar um canal constante de construção coletiva de políticas, consultando e interagindo em tempo real com os agentes e facilitando a comunicação com o público.
“Soluções como Mapas Culturais contribuem para a gestão pública, mas sabemos que elas dependem de pessoas comprometidas em tornar concretas as possibilidades que a tecnologia apresenta. Por isso é tão importante a participação conjunta da Secretaria e da população”, concluiu Manoel Horacio.
Com informações: G1 / PB PE / Portal Correio