Rondônia inspira novas produções da sétima arte em oficinas de Cinema
No enquadramento da câmera, uma Rondônia de paisagens, cultura e talentos é revelada. Em teorias e práticas, alunos da II Oficina de Atuação em Cinema e TV, em Porto Velho, aprenderam a registrar a cidade e a produzir curtas-metragens inspirados em fatos do cotidiano. As aulas foram ministradas pelo ator e diretor Anselmo Vasconcellos.
Durante três dias, de 22 a 24 de janeiro, os interessados na sétima arte participaram de debates e exposições sobre atuação, conceitos da dramaturgia, representação teatral, performance, construção de personagens, técnicas de improviso e de interpretação para teatro, cinema e televisão.
A parte teórica da oficina foi realizada em um centro universitário particular de Porto Velho, com dinâmicas, exercícios, gravações e análises, além de práticas externas. Inscreveram-se cerca de 30 pessoas, de diversas regiões de Rondônia.
“Temos a proposta de fomentar um polo cinematográfico em Rondônia”, afirmou a coordenadora da Oficina, Izabel Cristina da Silva, da Associação Instituto Babaçu da Amazônia. Segundo ela, das aulas podem sair atores para atuar em futuras produções locais.
Os filmes produzidos ou iniciados durante as aulas poderão ser inscritos no I Festival de Cinema de Rondônia, que acontecerá em maio. O evento é uma oportunidade dos estreantes aplicarem os ensinamentos da oficina e contar histórias da cidade e da cultura da região, além de promover o turismo local.
A Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi um dos sets de filmagem para um dos projetos, intitulado ‘Amor de Mãe’, com roteiro e direção de Paulo Andreoli e direção geral de Anselmo Vasconcellos e ‘Cadê Clarice?’.
“Passei uma semana percorrendo e conhecendo um pouco mais de Rondônia. Pude até atravessar a fronteira e conhecer um pouquinho da Bolívia ribeirinha, do outro lado do rio. Conversei com historiadores, professores, governador, prefeito, advogados, militares, jornalistas, jovens e cidadãos de lugares distantes e de muito poucos recursos. Há um Brasil desconhecido pela grande maioria, há uma história viva em curso que esclarece muito conhecer”, comentou Anselmo Vasconcellos.
Com informações: Coluna Jussara Gottlieb / Assessoria / Anselmo Vasconcellos